quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Procurando uma saída

Todos estão ligados
Mas você está sempre sozinho.
De noite posso ver os seus olhos vidrados no luminoso do supermercado,
Eles procuram uma saída.
Você não consegue explicar, ma sabe que não foi sempre assim:
Alguém te prendeu aí e agora vc não consegue sair.
Está sempre com medo mas sabe, no fundo, que com o tempo vai se acostumar.
A maquiagem te assusta,
o tecido de poliester te assusta;
e as vezes quando sente frio e liga o aquecedor, o calor que ele emana é mais assustador que o próprio frio.
Você os ouve....estão todos ali...
Caminham feito zumbis.
Eles te observam.
Mas você não consegue sair!
A noite eu posso ver os seus olhos vidrados na lampada acesa no final do corredor.
Eles procuram uma saída...
Não vá agora...é preciso ser cauteloso,
Alguém te espera na próxima esquina, pronto para perfurar seus timpanos com palavras doces e sem sentido.
Você não consegue explicar, as palavras não significam nada...
Desde de quando se perdeu não faz outar coisa a não ser esperar....
esperar que alguém segure tua mão e te mostre a saída;
Mas isso não acontecerá...ninguém pode entrar.
E você continuará sempre com os olhos vidrados, procurando uma saída.
Não há!!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Anti Tudo

Não vou escovar os dentes pra dormir
È anti -higiênico.
Como sou anti-tudo, vou aderir essa causa também
(se bem que anti - septico bucal é anti alguma coisa,certo?)
E o anti alérgico que eu pingo no nariz?
Antispasmodico?
(dou um real pra que souber pra que serve....)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Preciso comprar um pinheiro!

Putz, eu não sei de nada....o ano tá no fim!!!
2007 foi todo de improviso, e 2008 pelo jeito também será!
Eu não tinha um" plano B", e por isso para o novo ano eu nem sequer tracei um "plano A"
Eu só sei que preciso comprar um pinheiro para enfeitar com luzes coloridas.
E trabalhar mais para pagar as dividas que vem no novo ano.
Ou não!!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Solte o meu braço, por favor !!!!

Você nunca vai saber, oque aconteceu
desde o dia em que você cruzou a sala como uma flecha
e todas as células do meu corpo se disperssaram
como numa espécie de revolta orgânica
Era como se eu me rebelasse conta o meu próprio eu
E tive de esquecer quem sou
viver comigo se tornou perigoso
Laca de garanza escorreu de meus ouvidos
tingindo meus pensamentos, o lençol e o travesseiro...
A vida ficou Carmin.
No meio de tantas farsas,
encenações mediocres
doenças modernas
danças antiquadas
Eu não sabia como voltar e recuperar o que roubaram de mim.
Todas as células do meu corpo se disperssaram
e se agregaram a mobilia, ao cinzeiro ao assoalho
embora eu só fizesse o que queria fazer,
houve um momento que eu já não podia controlar...
e eu tive de saltar antes do carro parar
e aceitar a violencia como uma arma contra a indiferença
O caminho ficou estreito e eu não sabia como voltar
Amarrei no pulso esquerdo uma fita para esconder as marcas
e também para nunca mais esquecer quem sou
Chega uma hora que o muro fica alto demais e já não se sabe ao certo de que lado está
Eu podia ouvir, mas não queria aceitar...
então fiquei sózinha...
Não acredito que vou embora assim
sem entender o que dizia o seu olhar
suas palavras simples demais e todo resto extremamemte complicado.
quando decidi saltar, pensei que talvez você fosse a unica pessoa no mundo capaz de comprender
Então:"Solte o meu braço, por favor!!!"
Em vez de cair decidi voar
Dediquei dias e noites a você , sem ter coragem seque de pronunciar seu nome
escreveram num pedaço de papel que rasguei em minusculos pedaços!!!
Não parava de chover....a àgua atravessou a veneziana e escorreu pelo chão do quarto
Uma papoula nasceu no tapete molhado
e se alimentou das cinzas de cigarro
Que se acumulavam desde o ultimo feriado.
Não acredito que vou embora sem saber o que dizia o seu olhar
Decidi saltar
Em vez de cair, preferi Voar