domingo, 28 de dezembro de 2008

Mulher

Mulher
Porque escolhi ser mulher e não porque meu sexo me determina isso.
Não sou subjugada pela minha genitália e nem por nenhuma condição social que me imponha ser ou não mulher.
Sou mulher porque adimiroo que há de complexo e misterioso em ser mulher.
Não a mulher que vive a margem de si própria e de todas as inumeras convenções que lhe determinam o que é ser mulher.
Não me interesso por automóveis tampouco por eletrodómesticos.
Me interesso pela maternidade,
mas não me julgo superior ao homem por possuir um útero.
Não gosto de ser tutelada, mas adimito minha fragilidade física e gosto que seja ela respeitada.
Sou mulher.
Não sou feminista.
O femenismo nada mais é do que o machismo inverso e novamente uma forma de viver condicionada ao gênero.
Contudo me envergonho daquelas que se dizem mulheres, acreditando que par tanto é necessário abrirem mão da sua libedade.
Vivem em função do feminino.
Do bom comportamento
da servidão;
do comedimento.
Ou mesmo daquela que acedita que ser mulher exige um tipo de perfeição inatingivel.
Sendo estas constantemente mutiladas ao tentar se encaixar em um perfil de "mulher moderna",
que lhes exige habilidades multiplas.
Gosto de ter companhia,masescolhi não me casar.
Gosto de trabalhar.Mas não faço disso um instrumento de aceitação social, ou para ser igual ou melhor aos homens.
Não preciso provar a homem ou mulher alguma absolutamente nada.
sou mulher.
E me entrego inteira e verdadeira aos meus desejos e paixões.
Não me sinto nunca usada.
Não uso ninguém.
O ato sexual para mim~não é em hipótse alguma objeto de barganha.
Não condeno a prostituição.
No entanto ponho em pé de igualdade a messalina da calçada que oferece seu corpo por dinheiro e a dona de casa que se submete ao marido em troca do seu seu sustento.
Homens ou mulheres não devem ser além daquilo que querem ser.
Nem mesmo homens ou mulheres.