Abre o livro.
as páginas caem vagarosamente...
As horas escorrem ... em gotas que delizam pelo vidro da janela.
O dia morre... agonizante, frágil e inútil.
A noite nasce, anoitece e o ponteiro se move sem fôlego.
quase querendo parar.
Silencia o tempo que marca o seu sofrimento
que é de espírito de carne, tormento.
Navalha corta pele que sangra ondas de desejo.
Cada milímetro vai aos poucos se rompendo.
O tecido branco de algodão
limpa o piso em brandos movimentos,
Sua dor é um monumento.
Descompassadas pulsações.
O ponteiro asfixia e para o tempo,
tempo de espera e desalento...
Sombras na parede,
os monstros e os brinquedos
sorriem.
As portas se abrem
se fecham as portas.
suspira...respira...aspira...inspira
Aspirina.
Pensamentos moribundos estendidos no tapete azul do quarto.
Quanto tempo?
as páginas caem vagarosamente...
As horas escorrem ... em gotas que delizam pelo vidro da janela.
O dia morre... agonizante, frágil e inútil.
A noite nasce, anoitece e o ponteiro se move sem fôlego.
quase querendo parar.
Silencia o tempo que marca o seu sofrimento
que é de espírito de carne, tormento.
Navalha corta pele que sangra ondas de desejo.
Cada milímetro vai aos poucos se rompendo.
O tecido branco de algodão
limpa o piso em brandos movimentos,
Sua dor é um monumento.
Descompassadas pulsações.
O ponteiro asfixia e para o tempo,
tempo de espera e desalento...
Sombras na parede,
os monstros e os brinquedos
sorriem.
As portas se abrem
se fecham as portas.
suspira...respira...aspira...inspira
Aspirina.
Pensamentos moribundos estendidos no tapete azul do quarto.
Quanto tempo?
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