Fui concebida do escarro de um Fauno.
Gerada no ventre de uma Leoa.
Amamentada por uma Sereia.
Abandonada aos pés de Prometeu.
Adotada por uma Ninfa.
Criada como planta ao relento.
Educada sem argumentos.
Foi com o novelo de Aracne que teci meu destino
Envenenei minha alma com o tempo.
Morri parindo um centauro que sobre o meu corpo despedaçado cavalgou.
Nutri o solo com meu sangue e placenta.
Nasci flor no colo da indecência.
Cresci luz na tez de uma estrela.
Deixei minha marca nas costas de uma camponesa.
Minhas lágrimas no peito de um sonhador.
meus tesouros na terra de Melquíades.
E Um último suspiro sem sofrimento ou dor.
(a Menina Que Não Sabia Rimar me disse que escreveu estes versos no ônibus, vindo do trabalho.)
4 comentários:
Na boa, se o Mainardi já é um pé no saco, esse pessoal que o idolatra então...
Motivo mais que justo para término de relacionamento! rsrsrsrsrs
Ah, e avise à menina que não sabia rimar que a rima não está fazendo falta nenhuma aí. Muito bons esses versos!
Hi Greta!
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Big Hug from your friend in the USA!
Pode deixar Beat, hoje mesmo eu encontro com ela no onibus e dou seu recado.Ela ficara feliz de saber que gostou.
Minha querida...Nossa, como sempre escrevendo de forma rica e cheia de referências.
Meus parabéns!!!
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